E que ritmos eram aqueles? Tudo bem que as pessoas que acompanhavam o que esses músicos estavam fazendo desde pelo menos 1972 já tinham se acostumado à salada da mineirada, tão ou mais eclética que a dos Tropicalistas, só que com infinito menor alarde. Tem quase tudo ali, com ênfase em jazz, Beatles e uma dimensão épica que talvez deva mais à música dos filmes do que ao tão repisado clichê da “música das igrejas mineiras”. O pessoal ali ia mais ao cinema do que à missa, isso é certo. Está aí uma área em que os mineiros não são nunca lembrados como deveriam, onde não devem nada a cariocas do quilate de Tom Jobim e Chico (ou o capixaba Edu Lobo).