O público do Sul e Sudeste do País ficou em choque ao perceber que o poeta que havia antes escrito “Chega de Saudade”, “Se Todos Fossem Iguais a Você” e “Garota de Ipanema” resolvera cantar sobre divindades religiosas e heróis da cultura afrobrasileira.

Hoje em dia, tais temas podem parecer um tanto comuns. Porém, nos anos 1960, o discurso de Os Afro-Sambas, sustentando pelo violão inventivo de Baden e pelos arranjos com toques clássicos do maestro Guerra Peixe, soava revolucionário e libertário.